O texto tem como objetivo trazer a forma como a criança constrói seu conhecimento da escrita, como ela com seus questionamentos assimila informações.
Dá-se ênfase ao aprendizado do nome próprio, das dunções dos nomes. Também ressalta a relação da escrita com a leitura.
E seguida o texto vai ilustrando as explicações através de exemplos. O que destaca primeiro denomina de contrução do próprio nome, retrata que de setembro a abril Andrea se desenvolve aos poucos e consegue escrever seu próprio nome. A autor ressalta nessa parte a construção de hipóteses das crianças.
A autora pontua as evoluções de Andrea. Ela diz que o primeiro conflito é o fato de começar a se escrever da direita para a esquerda, que provoca um primeiro conflito entre leitura e escrita. A perspectiva contrutivista dedica-se a saber como e o que é conhecido da criança quando começam a ler e escrever.
Apresenta as hipóteses, problemas, do primeiro trabalho de investigação com Emília Ferreiro. Primeiro ela fala dos problemas cognitivos. Diz que as crianças elaboram hipóteses sobre a combinação e a distribuição das letras.
Existem dois princípios organizadores básicos o princípio da quantidade mínima, e o princípio dde variedade interna. As crianças rejeitam textos com poucas letras e com letras repetidas, acham que não são para ler.
A autora diz que por volta dos quatro anos a criança começa a conseguir descobrir no texto sua intencionalidade comunicativa, sua finalidade. Para a criança a princípio o texto diz o que é o objeto, acha que tudo são substantivos e nomes próprios.
Para a criança existe a hipótese também do que está escrito e o que se pode ler. Para ela a representção gráfica é uma coisa e quando vai ler é outra, aquela escrita tem que ser interpretada. Para criança também pré-alfabetizadas, se você dá uma mesma característica com diferentes palavras na grafia, consideram que é a mesma coisa, o exemplo dado é: "uma senhora é bela" e "uma senhora é bonita", eles consideram que é idêntico.
Quando a criança vai escrever, procura encontrar as unidades sonoras que correspondem as letras, assim descobre as sílabas. A descoberta é um avanço que supõe que a criança passa da escrita pré-silábica a uma escrita silábica. Chega um momento que a criança é capaz de realizar uma análise interna da sílaba, o que dá lugar a uma escrita silábico-alfabética.
As crianças já a partir dos quatro anos são capazes de reproduzir textos. Tem uma representação da linguagem escrita precoce e sabem distinguir a conversação da escrita.
Quanto as palavras escritas, no início a criança não entende os espaços em branco que separa as palavras. Elas escrevem tudo junto. Tem que aprender com os textos a importância dessa divisão.
Em seguida a autora traz a concepção da escrita e da linguagem escrita que é vista como mais que um código, é um sistema de representação da linguagem com uma longa história social. Diz que o aprendizado da escrita consiste na apropriação de um objeto de conhecimento, de natureza simbólica, que representa a linguagem.
Traz na seqüência a questão da segmentação da fala, a percepção da certas unidades da fala, o reconhecimento dos morfemas, a noção da palavra e por último traz as implicações para o ensino.