terça-feira, 30 de junho de 2009

REFLEXÃO SOBRE O TEXTO: "OS PROBLEMAS COGNITIVOS ENVOLVIDOS NA CONSTRUÇÃO DA APRESENTAÇÃO ESCRITA DA LINGUAGEM"

Nesse texto Emília Ferreiro traz a princípio o questionamento de como se organizam os níveis de conhecimento, como o sujeito passa de um estado de menor conhecimento para um de maior conhecimento, como essa construção de conhecimento se dá.
Diz que antes do desenvolvimento da representação alfabética existem outras formas de representação que são pré-alfabéticos.
O objetivo do estudo dos níveis de conhecimento é entender sua "lógica interna", como eles se organizam, e como substitui-se um modo de organização por outro.
A símbologia que utilizamos são compostas por combinaçãoes de dois tipos: pauzinhos e bolinhas. Sendo letras ou números, e a mesma combinação pode representar coisas diferentes.
Apesar dos muitos problemas cognitivos a respeito do desenvolvimento da leitura e da escrita existentes a autora se foca neste texto em um específico: que é a relação entre o todo e as partes que o constituem.Quando a escrita começa a ser vista como constituída de partes a totalidade é problemática. As crianças tem dificuldade de controlar a quantidade gráfica que compõe cada escrita. Se elas estiverem escrevendo algo que estiver em conjunto, fazem uma letra representando cada elemento, mas quando se trata de escrever o nome de um objeto apenas gera um problema pois existe a "hipótese da quantidade mínima" onde uma só letra não basta para representar a palavra. A coordenação entre o todo e as partes requer um esforço cognitivo muito grande.
A autora traz o conceito de tematização de Piaget, que diz que algo que era objeto do pensamento muda de posição e transforma-se em elemento do conhecimento. Existem muitos exemplos na história da ciência que apresentam casos de certa forma tardios de tematização, um exemplo é a noção de estrutura em álgebra.
Retomando a questão do todo e das partes da palavra, as crianças encontram dificuldades não só quando produzem a escrita, mas também quando estão tentando interpretar a escrita feita por outra pessoa. O problema que ocorre com as palavras, vem se repetir depois com frases completas. Para que se resolva essa relação das partes e do todo é necessário que ocorra uma equilibração.
Não é certo dizer que uma criança necessita estabelecer uma equivalência numérica para chegar a uma "hipótese silábica", porém à uma relação entre ambas.Ela leva em consideração a quantidade de letras no texto escrito, mais além da correspondência quantitativa ela deve também resolver problemas de correspondência qualitativa. Além da exigência da "quantidade mínima" a criança acredita que algo para ser legível não pode apresentar a mesma letra três vezes ou mais, o que se torna complicado se ela só conhecer essa quantidade de letras. ocorre uma grande mudança qualitativa quando a criança pensa que não pode ler coisas dioferentes com a mesma série de elementos gráficos. A criança, principalmente a que conhece poucas letras, passa por um processo onde descobre que mudando a ordem das mesmas letras está construindo uma nova palavra. Isso é um grande progresso cognitivo.
As informações que a criança recebe do mundo são muito pertubadoras para ela, três reações são possíveis: ela pode deixá-las de lado, pode compensá-las localmente,ou pode assimilá-las.
A espontaneidade e criatividade não são suficientes para compreender o desenvolvimento da escrita. Também não se resume apenas as influências e os modelos socias, apesar de ser fundamental. O desenvolvimento da leitura e da escrita, como um processo cognitivo, depende de fatores tanto externos como internos no sujeito.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

MAPA CONSTRUTIVISTA


CONTEXTOS DE ALFABETIZAÇÃO NA AULA

Esse texto retrata as mudanças no contexto da educação infantil. Traz as duas teorias que se apresentam contrapondo-se a forma tradicional de educação: a construtivista, que está ligada ao desenvolvimento do conhecimento po meio do cognitivo e epistemológico.E a socioconstrutivista que está ligada ao desenvolvimento por meio do social. Essas duas visões possibilitam uma educação mais interativa (a primeira), e pertinente ao meio em que a criança está inserida (a segunda).
O texto vem pontuar muitas situações de alfabetização, deixando assim que o leitor descubra as melhores práticas a serem utilizadas, não um modelo pronto, mas suscita a possibilidade do leitor por sua criatividade em prática.
Fal da importância da interação/observação, e de como é necessário que se utilize diversos tipos textuais, ressaltando sempre qual o seu objetivo, ex: o jornal - é infomativo. É importante que o adulto exemplifique para a criança a função de cada tipo de texto quando se está lendo e escrevendo.
Contribui muito para o aprendizado da criança também a leitura de textos por parte dos adultos as crianças, assim elas podem inriquecer seu vocabulário.
Outra forma é deixar que o aluno produza o texto oralmente , e peça para que ele vá ditando e o professor escrevendo . Assim as pala vras que ele sabe falar mas não conhece a escrita, ele passa a conhecer.
Mas um aspecto que contribui para a aprendizagem é criar um contexto de perguntas e respostas, onde estimule a criança a compreender o que está sendo dito, tire dúvidas, raciocine .
Deve ser muito estimulado na criança o ato de escrever, não só coisas prontas mas também produções delas próprias tendo sempre a leitura como controle da própria escrita. E tem de estimulá-los a produzir textos longos, a fim de que aprendam aspectos discursivos e textuais da linguagem escrita.
Enfim, depois de tantas dicas expostas por esse texto é difícil alguém deixar uma aula "tradicional", monótona.